Benção das Fitas
No passado Sábado foi a minha Benção das Fitas e só hoje é que decidi falar sobre o assunto...é que precisava de estarem paz de espírito para fazê-lo.
Apesar de não gostar muito de confusão, o evento estava bem organizado...Apesar de não gostar muito de missas, a homilia do Cardeal Patriarca de Lisboa foi bonita.
Mas o melhor mesmo foi estar ali com os meus colegas e amigos, todos juntos, no final do curso. A alegria fazia sentir-se em cada canto do recinto! Para além disso, e para mim o mais importante, estiveram lá os meus pais, tios e primos a darem-me todo o apoio possível! Acho que não merecia tanto carinho e atenção, mas soube tão bem sentir que tinha os meus mais queridos perto de mim!
No final da celebração soltaram-se os balões e os alunos acenaram com as pastas que contêm as fitas (eu também, claro!). Aliás, só li as fitas nesse dia e fiquei muito comovida...gosto muito de todos vocês, meus queridos! Estão no meu coração hoje e sempre!
O dia da Benção nunca vai ser esquecido, não tanto pela cerimónia e o seu significado, mas pela companhia e as lindas palavras que embelezam as minhas fitas!
Sonho de um estágio de Verão
Sinto que nunca faço nada certo e muitas vezes é pior a emenda do que o soneto...
Porque é que sou demasiado perfeccionista? Porque é que sou demasiado sensível e exigente comigo mesma?
Gostava tanto de fazer as coisas bem no meu estágio, mas parece que nunca consigo agradar ninguém, para além de já ter levado na cabeça...Depois, também sei que falam de mim na redacção...falam, mas falam mal. Porque é que as pessoas são assim? E o problema é que isso ainda me põe mais em baixo.
Não é que não goste do que faço. De facto, ser jornalista foi sempre o meu sonho...Adoro ir em reportagem e entrevistar pessoas comuns,mas será que nunca faço nada bem?
Sinto-me como um náufrago agarrado a um pedeaço de madeira no meio do oceano...e o problema é que sei que a situação não vai mudar, a não ser que seja para pior...
Os dias passam e já não tenho expectativas e estou desejosa para acabar o estágio, apesar de ter conhecido pessoas muito queridas e que não vou esquecer...
Mamma Mia!
Ontem fui ver Mamma Mia ao Pavilhão Atlântico, um musical cheio de alegria, cor, movimento, com músicas dos ABBA que só dão vontade de dançar,apesar de não ser uma fã do grupo.
Durante duas horas e meia o divertimento está garantido e, por isso,percebo o sucesso que tem tido em Londres. Aliás, quando estive na cidade há uns três anos atrás, o musical já fazia imenso furor, mas na altura fui ver outro, As Bruxas de Eastwick, já não me lembro bem porquê. Foi giro, mas não se compara ao Mamma Mia!
Claro que uma coisa é certa: não sou uma expert em musicais porque só fui a dois. No entanto, o meu pai já viu uns quantos e disse que este encheu-lhe as medidas! É pena que ontem tenha sido o último dia e que os bilhetes tenham sido tão caros, mas...valeu a pena!
Mamma mia - que musical fenomenal!!
Blasted Mechanism
Tinha de dedicar um post a uma das minhas bandas favoritas: Blasted Mechanism! A sua sonoridade é contagiante...Uma pessoa fica logo com vontade nem que seja de bater o pé!
Eles transmitem energia positiva através das suas músicas e da força que têm em palco. Aliás, os concertos que dão são sempre grandes shows no verdadeiro sentido da palavra...Por exemplo, nunca se sabe como vão aparecer vestidos!
Sinceramente não percebo como é que nenhuma editora internacional reparou neles...Irreverentes, energéticos, imaginativos, esforçados...uma banda que tem tudo para dar certo no mundo!
Desejo-lhes tudo de bom porque eles merecem...É que para além de gostar das suas músicas, elas já me deram muita força e apoio em momentos menos bons em que me sentia completamente abandonada...E só uma Nadabrovitchka ou um I Believe me tiravam da neura que estava a minha vida. Obrigada!
Vincent
Ontem fui ver a peça de teatro Vincent no Teatro Villaret, um monólogo com Virgílio Castelo e encenação de António Feio.
A peça baseia-se na correspondência trocada entre Vincent Van Gogh e o seu irmão, Theo.
Com base nessas cartas fica-se a conhecer o pensamento de Vincent, um homem que teve uma vida humilde e que procurava o amor, uma forma de estar mais próximo de Deus.
Virgílio Castelo está brilhante na sua representação de Theo. O espectador chega a sentir que há duas personagens no palco: Theo e Vincent.
O cenário é simples, mas também não é preciso mais...Também a vida de Vincent foi simples, apesar de atribulada...não tinha dinheiro e era um incompreendido, ao ponto de chamarem-no de louco. Louco não, um génio que pintava com a alma.
Por fim, encontrou a morte...suicidou-se...Ele disse numa das cartas que escreveu a Theo: quando se apanha um comboio vai-se para a cidade, quando se apanha a morte vai-se para uma estrela...
Herrar é Umano
Herrar é Umano...já alguém tinha escrito...
Ninguém é perfeito e qualquer pessoa pode cometer uma falha, mas há que admitir isso!
A TSF noticiou, em primeira mão, que Ivo Ferreira (o realizador de cinema detido no Dubai) não tinha sido ouvido este fim-de-semana como previsto. A questão é que a sua fonte de informação não disse a verdade. De facto, ele foi julgado e a sentença vai ser ouvida dia 15.
Afinal, onde é que está o rigor informativo que tantos advogam? E mais, porque é que a TSF não admitiu que tinha errado? É que depois deu a notícia do julgamento como se nada tivesse acontecido anteriormente...como se não tivessem dito, até ao noticiário das 9h, que ele não tinha sido julgado...
Herrar é Umano, mas é preciso ser rigoroso, especialmente quando se é um órgão de informação tão credível...Os ouvintes em primeiro lugar, não?
