domingo, maio 08, 2005

Vincent

Ontem fui ver a peça de teatro Vincent no Teatro Villaret, um monólogo com Virgílio Castelo e encenação de António Feio.
A peça baseia-se na correspondência trocada entre Vincent Van Gogh e o seu irmão, Theo.
Com base nessas cartas fica-se a conhecer o pensamento de Vincent, um homem que teve uma vida humilde e que procurava o amor, uma forma de estar mais próximo de Deus.
Virgílio Castelo está brilhante na sua representação de Theo. O espectador chega a sentir que há duas personagens no palco: Theo e Vincent.
O cenário é simples, mas também não é preciso mais...Também a vida de Vincent foi simples, apesar de atribulada...não tinha dinheiro e era um incompreendido, ao ponto de chamarem-no de louco. Louco não, um génio que pintava com a alma.
Por fim, encontrou a morte...suicidou-se...Ele disse numa das cartas que escreveu a Theo: quando se apanha um comboio vai-se para a cidade, quando se apanha a morte vai-se para uma estrela...