quarta-feira, outubro 11, 2006

A Suecia...e o fundraising

Cheguei da Suécia no último Domingo, depois de ter passado uma semana a fazer fundraising naquele país, mais propriamente em Orebro.
Como nao podia deixar de ser, fomos à boleia para lá. Não tenho motivos de queixa, pois o dia estava lindo, o pessoal que conhecemos era muito porreiro e conseguimos chegar antes das 10 da noite ao nosso destino.
Desta vez ficámos numa quinta, mas nao numa quinta qualquer! Tivemos direito a uma casa só para nós, com três quatros, cozinha, casa de banho e lareira!! Ahh, pois é! :) Eu e a Raquel (também uma Portuguesa) dormimos no mesmo quarto, enquanto que o Peter (Húngaro) e o Petr tiveram direito a um para cada. De facto, o nosso alojamento era formidável e o dono da quinta um querido. Por exemplo, nós estávamos em Nasta, que fica a 10 km de Orebro, e só havia um autocarro que nos ligava à cidade. O problema é que o horário não era nada flexível e o preço era exorbitante: 27 kronas!! O senhor teve peninha de nós e, durante uma semana, levou-nos até à cidade e depois de volta à quinta.
Quanto ao fundraising, posso dizer que foi uma vergonha! Nós os quatro fizemos 2700 kronas em 7 dias. Fiquei com a ideia que os Suecos são mais simpáticos do que os Noruegueses, mas não dão tanto como os últimos. Claro que esta não é a única razão para o mau resultado. De facto, também não tivemos muito tempo para fazer fundraising na rua (devido ao clunsing e também ao horario do dono da quinta) e de porta-em-porta. E, por último. Orebro é uma cidade que acolhe pessoas desabilitadas e penso que a população acha que já tem a sua quota parte de responsabilidade social.
De resto, durante a semana fiz a tarte de macã que o meu papá me ensinou! Não tinha os ingredientes todos, mas a malta gostou! Para além disso, aproveitámos o último dia em Orebro para conhecer a cidade. Posso dizer que é bonita, mas nada do outro mundo. O que é muito engraçado é ver tantas pessoas a andarem de bicicleta, o que me fez lembrar imenso Amesterdão. Contudo, agora sei que é algo normal na Suécia.
Depois da rápida visita à cidade, fomos conhecer a quinta que se dedica à agricultura biológica, nas duas vertentes: animal e vegetal (algo pouco comum na Suécia). A seguir à apresentação, preparámos as nossas coisas para nos irmos embora. Tínhamos uma longa viagem pela frente, mas desta vez de autocarro. No entanto, tive a oportunidade de conhecer Oslo porque tivémos de esperar sete horas pelo autocarro que liga a capital a Lillehammer. O que é que eu posso dizer de Oslo? É betão e betão. O porto e as estátuas espalhadas pela cidade são o que esta tem de melhor, mas venham cá e tirem as vossas próprias conclusões!